OS NÚMEROS DA VIDA (UM, DOIS, TÊS…)

Qual é número que representa a vida?Porque os números são símbolos para expressar quantidadessignificativas. E os números significativos são todos, atéo infinito, menos o zero. O zero não é um número.É uma cifra, representativa ou não, segundo ele ficarà direita ou à esquerda dos números. À esquerdaanula, à direita valoriza, porque a direita é sempre o bem,o positivo, o lugar dos escolhidos, o melhor. E a esquerda é o lugarda condenação, da desvalorização.Por isso digo que, na vida, não deveria existir o zero (nem nasprovas escolares), já que zero é a negaçãode tudo. Zero é igual a nada e, na vida pessoal, nem no conhecimentoninguém é igual ao nada. Ninguém tem conhecimento“zero”. Todos sabemos alguma coisa de tudo. Até de matemática,de física, de trigonometria e/ou de cálculo infinitesimal.Todos possuímos uma parcela (mesmo que mínima) da Sabedoria.E isto deve nos tornar felizes, satisfeitos e alegres, pois podemos , aindaos mais leigos e obtusos, afirmar, com toda justiça, Eu sei algode Engenharia Atômica, de Engenharia Nuclear, de…., de…, de…E isto sempre será verdade. Não há como negar estaevidência. Viver é adquirir um número, maior ou menor,de conhecimentos.

Todos, na vida, devemos representar, interpretar,realizar um número. E há pessoas, que, neste palco da existência,são realmente um número, no acepção positivaou negativa da expressão. Mas todos queremos ser um númerobom. Positivo.

Desde os tempos mais antigos da civilização,os homens pretenderam dar significado aos números. Anumerologia que, ainda hoje, é por muitos considerada uma ciência,mas para outros não passa de uma fantasia sem fundamento real, dáaos números um significado oculto, mas importante, porque influenciano destino e nas características pessoais. E até aBíblia, o Livro sagrado e o livro da Revelação paraos cristãos, considera alguns números perfeitos, bons, enquantoque outros números não tem este valor. Com efeito, para AsEscrituras são números, indicativos de perfeiçãoo número três, o número cinco , o número setee o número dez.

Hoje até, as pitonisas,as cartomantes, os magos e os divulgadores do horóscopoencontram, para as pessoas, números de sorte, de saúde, defelicidade. Tudo sem confirmação experimental. Afirmam, sempresem provas. Mas eles afirmam, e existem pessoas que crêem sem ver.E este crença modifica, e muito, sua existência. Nãoseria muito melhor ver sem crer? Mas deixemos isso para lá…

Eu, sem acreditar em numerologia,nem em números de sorte, nem em números perfeitos, pensoque há os números que são próprios da vida.E são o um,(1) o dois (2) e o três (3).

O número um (1) épróprio das pessoa, do indivíduo, do ser, que é indivisívele é único. Aquele que é, que vive, é um, esomente pode ser um (1)

Por ser o um (1) o númeroda solidão, a vida exige o outro, o dois (2) para viver, jáque viver é conviver e, no âmago da existência, da vida(planta, animal ou homem)

está escondida, mas vigorosa, a tendência, o impulso ase multiplicar. E, para poder multiplicar a vida, necessário setorna o outro, o dois (2). Sem o dois, o outro, a vida se extinguiria,se apagaria ali.

O dois (2), pois,é imprescindível para a vida.

E, destes dois emunião, em comunhão, surge o outro número da vida,que é o três (3). É a descendência, a continuação,a perpetuação.

E a estes números, Um (1)e dois (2) seguiram, seguem e seguirão os outros milhares,milhões e bilhões que hoje povoam e os outros quase sem fimque povoarão a terra, que sem o um (1) e sem o dois (2) nãoteriam sido nunca possíveis, e representam o três (3).

O númeroum (1) é a base, o fundamento, o indivíduo, a pessoa. O númerodois (2) é o diálogo, a comunicação, a companhia,a estrutura do amor. E o número três (3) representa o fruto,a multiplicação, a sobrevivência, a perpetuaçãoda vida, o fruto do amor.

É a Trindade(1,2,3), concretizada, representada na existência.

Zacarías Palacios